quarta-feira, 13 de abril de 2011

“Caraibeiras Ontem e hoje”

“Caraibeiras Ontem e hoje”


1º Fase Artesanal:
                        O primeiro tear foi trazido por Ana Selma Pastora, de Portugal em 1895, no final do século XIX. Esse tear era muito simples e não tecia rede, tecia apenas um tecido grosseiro que servia para fazer vestimentas, xales e lençóis.  Nesse tear era preciso duas pessoas para tecer e era tecido apenas duas redes por dia no máximo. Nessa época as famílias de Caraibeiras viviam da agricultura, e quando estavam cansados do serviço amarravam esses lençóis no pé de umbuzeiro que deu a forma de uma rede, foi com isso que perceberam que podiam evoluir e começaram com a estrutura das redes com torçais e cordas, e nesta época não tinha manucabo.
2º Fase manufatureira
(Surgimento do batelão)
            Esse tipo de tear só precisava de uma pessoa para tecer e foi trazido para Caraibeiras em 1963, pelos dois cidadões caraibeirenses João Batista e Zé de Bília, que trouxeram esse modelo de tear da região do ceará em Cariri, esse produzia mais redes que o modelo anterior, apartir daí, começou a exportação tanto para o Sudeste como países vizinhos como Argentina, Paraguai, Uruguai, entre outros. E esses produtos foram divulgados pelos redeiros que são os vendedores ambulantes
3º Fase maquino fatura
O tear elétrico
Surgiu em Caraibeiras em 1976, trazido por Luiz Rego, da cidade de São Paulo. Esse tear produz de 30 à 50 redes por dia, dependendo de quem esteja manuseando, ou pode ser até mais. Só que esse tear não foi o primeiro a funcionar. O primeiro tear que funcionou em Caraibeiras, foi no mesmo ano, na fábrica de Rômulo.